"Quando você posta foto de uma criança, pessoas podem raspar aquela imagem da internet e usar para treinar uma inteligência artificial. Um pedófilo pode pegar aquela imagem, arrancar a roupa da criança e pedir à IA para recriá-la".
Filipe Medon, professor da FGV Direito Rio e pesquisador no Centro de Tecnologia e Sociedade da mesma instituição.
"O mundo da criança é muito concreto e levá-la para viver no mundo fictício é perigoso, porque essas experiências se tornam uma verdade para ela, mas não representam a verdade. Os adultos tentam filtrar o que é real do que não é real, mas a criança não tem aptidão cognitiva emocional para estar nesse ambiente".
Maya Eigenmann, neuropedagoga e educadora parental