A pesquisa, de Ricardo Madeira, da USP, com foco em escolas públicas em São Paulo, demonstra que, quando avaliações são feitas pelo professor da sala, há um viés discriminatório, o que baixa a nota do aluno em relação a nota do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), avaliação esta que não é feita diretamente pelo professor. Isso mostra que temos uma estrutura social racista, que se reflete nas notas dos alunos e que corre o risco de ser reproduzida se utilizada como base para treinar uma IA.