Juntos, os fenômenos da desinformação, das fake news e do negacionismo ganharam robustez e fluidez nos últimos anos, passando a demandar atenção permanente e pautada na multi, inter e transdisciplinaridade. A desinformação se tornou o vírus do século, a ponto de levar norte-americanos a ingerirem desinfetante para combater a Covid-19, influenciados por um tweet falso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2020. Por meio de pesquisa bibliográfica e do estudo de casos reais, este artigo traz reflexões e elenca fatores que movem este fenômeno. E reflete ainda sobre ações em prol do combate à desinformação - como a atuação das agências de checagem; o estímulo ao pensamento crítico das audiências e à educação midiática e permanente, na formação de audiências capazes de atuar como um verdadeiro “exército de checadores”.
Pollyana Ferrari é pesquisadora em Comunicação Digital, Pós doutora em comunicação pela Universidade Beira Interior (UBI) – Portugal, Doutora e Mestre em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo (USP), jornalista, professora do Departamento de Comunicação e do programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD), ambos pela PUC-SP.
Margareth Boarini é doutoranda em Tecnologias da Inteligência e Design Digital na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. É consultora na área da comunicação corporativa e docente em cursos de MBA.