Em meio às recentes descobertas e eventuais controvérsias científicas envolvendo a relação entre o Zika Vírus e os casos de microcefalia, a ciência se vê dificultada em fornecer tantas respostas em curto prazo. Nesse contexto de incertezas, sentimentos como medo e insegurança são potencializados na população, dando margem ao fortalecimento de fake news. Diante do exposto, o artigo procura discutir como as controvérsias científicas colaboraram para um clima de incerteza dando margem ao surgimento das fake news. Ao final, apresenta uma proposta de roteiro didático para o desenvolvimento de uma oficina pedagógica voltada à formação de professores no ensino de ciências.
Paula Simone Busko é doutoranda em Educação Científica e Tecnológica pela UFSC, mestre em Educação e Formação – História, Política e Gestão das Instituições Escolares pela UFSC e graduada em Comunicação Social na mesma instituição. É pesquisadora do Literaciências (Literatura, Decolonialidade e Ensino de Ciências), da UFSC.
Marinilde Tadeu Karat é doutoranda e mestre em Educação Científica e Tecnológica pela UFSC. Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.