O artigo tem como objetivo averiguar como ocorreu a checagem de boatos durante o processo eleitoral de 2018, tendo como foco a produção dessas verificações. O objeto empírico do trabalho é o projeto Comprova, que reuniu jornalistas de 24 diferentes meios de comunicação, dentre emissoras de rádio e televisão, jornais impressos e online de todo o país. Para atingir o objetivo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro jornalistas atuantes no projeto à época. As respostas foram submetidas a uma Análise de Conteúdo, por meio do software Iramuteq. Os resultados apontam o WhatsApp como uma das ferramentas mais utilizadas pelos jornalistas durante os processos de checagem. Outro resultado é a constatação de que as técnicas de fact-checking diferem em alto grau das técnicas de apuração jornalística tradicional.
Giulia Sbaraini Fontes é doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Ciência Política pela mesma instituição (2018) e membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Tecnologia (PONTE), da UFPR.
Paulo Ferracioli Silva é doutorando em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Comunicação pela mesma instituição e membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Tecnologia (PONTE), da UFPR.
Andressa Butture Kniess é doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestre em Ciência Política pela mesma instituição (2019) e membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação, Política e Tecnologia (PONTE), da UFPR.