O vídeo da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), em que contesta as afirmações recentes sobre o Pix, tem recebido, nas Notas da Comunidade do X, comentários transfóbicos direcionados à parlamentar. O modelo de notas permite que usuários, de forma colaborativa, identifiquem conteúdos potencialmente desinformativos e adicionem contexto útil.
Uma das principais mudanças anunciadas pela Meta é o de substituir seu programa de checagem de fatos e copiar o modelo de "Notas da Comunidade" do X. Embora a Meta não tenha detalhado como o sistema será implementado, o formato utilizado no X apresenta diversas falhas. A Lupa teve acesso ao "Notas da Comunidade" e analisou seu funcionamento.
Aplicativos receberam quase duas mensagens sobre falsa taxação do Pix a cada minuto desde o último dia 7, com mais de 9 milhões de usuários do WhatsApp e Telegram impactados. Narrativa que opõe governo a microempresário lembra a observada na campanha eleitoral dos EUA no ano passado.
A AGU manifestou "grave preocupação" em relação ao posicionamento enviado pela Meta nesta segunda (13) ao governo sobre as mudanças nas políticas de combate à desinformação e de condutas de ódio na plataforma. A AGU diz que o tom adotado pela big tech pode representar “terreno fértil para violação da legislação e de preceitos constitucionais”.
A decisão da Meta de encerrar seu programa de checagem nos EUA gerou reações no Brasil, levando a AGU a dar 72 horas para a empresa esclarecer a medida, enquanto o MPF também solicitou informações sobre mudanças nas políticas de moderação. O procurador Yuri Corrêa alerta para possível redução na proteção dos usuários caso a medida seja adotada.