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É falso que Polícia Federal mandou prender o ministro Alexandre de Moraes
07.07.2022 - 14h26
Rio de Janeiro - RJ
Circula pelas redes sociais que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria sido preso pela Polícia Federal. Além de publicações no Facebook, há vídeos no YouTube que exibem notícias da imprensa sobre o fato e sobre uma suposta comemoração de deputados bolsonaristas no Twitter. Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação​:
AGORA VAI? Delegado da PF manda PRENDER Alexandre de Moraes - ASSISTA AO VIVO, GRANDE NOTÍCIA!
– Texto em imagem que, até as 11h do dia 7 de julho de 2022, havia sido compartilhado por 297 usuários no Facebook
Falso
A informação analisada pela Lupa é falsa. A assessoria de imprensa da Polícia Federal afirmou, em nota, que o ministro Alexandre de Moraes não foi preso. O STF indicou, por sua vez, que não tinha “conhecimento de determinação nesse sentido”. 
No YouTube, foram encontrados pelo menos dois vídeos sobre a suposta prisão. As imagens exibem a captura de telas de supostas matérias jornalísticas do G1, Metrópoles e Correio Braziliense sobre o caso, além de tuítes dos deputados federais Paula Belmonte (Cidadania-DF), Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Pablo Souza (União Brasil-AM) comemorando a prisão. Contudo, as informações também são falsas.
A Lupa não encontrou no G1, Metrópoles e Correio Braziliense nenhuma matéria sobre o tema. Uma busca na internet não localizou publicações jornalísticas em outros veículos. 
No Twitter, não existem postagens de Belmonte, Sanderson e Souza sobre o caso. O Projeto 7C0, que agrega tuítes apagados de atores políticos, também não possui registros sobre postagens dos três parlamentares sobre a suposta prisão de Moraes. 
A Comunicação da Globo informou que a suposta matéria é uma montagem. Belmonte afirmou que são falsas as mensagens no Twitter e que ela nunca pediu a prisão do ministro. Até a publicação desta matéria, a Lupa não obteve retorno de Metrópoles e Correio Braziliense, além dos deputados Sanderson e Souza.
Essa informação também foi verificada por UOL Confere, Aos Fatos, Yahoo! Notícias e Boatos.org.
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