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É falso que vídeo de tumulto mostre agressão ao ministro Paulo Pimenta em Canoas (RS)
14.05.2024 - 17h52
Rio de Janeiro - RJ
Texto atualizado: O mesmo vídeo passou a circular com outra legenda, também com referência às enchentes do RS
04.12.2024 - 02h51
Circula pelas redes sociais um vídeo cuja legenda diz que moradores da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, arremessaram cadeiras contra o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria da Comunicação Social (Secom), expulsando-o de um ginásio na cidade. É falso.
A mesma gravação também circula com uma outra legenda, dizendo que o alvo dos ataques teria sido o prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD). Ele estaria colocando adesivos com o logotipo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em donativos doados pela população, o que gerou a revolta. Essa alegação já foi desmentida. Também é falso que o alvo dos ataques tenha sido o prefeito.
Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que o conteúdo fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação​:
Min. Do Luladrao Paulo Pimenta sendo recebido em Canoas-Rs
– Legenda de vídeo que circula pelo WhatsApp
Falso
O vídeo não mostra Paulo Pimenta, ministro da Secretaria da Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, sendo agredido em uma cidade gaúcha. Por meio de busca reversa, a Lupa identificou que o registro mostra, na realidade, um tumulto durante uma assembleia de servidores da educação estadual do Ceará, que foi realizada no Ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza, no dia 4 de abril de 2024. 
A Secom informou, em nota enviada à Lupa, que em nenhum momento durante sua passagem pelo estado o ministro foi agredido. A pasta declarou ainda que “repudia a publicação de fake news em um momento como esse".
Segundo notícia do G1 sobre o episódio, o presidente do sindicato, Anízio Melo, foi atingido por objetos não identificados. Além disso, alguns professores foram feridos pelas cadeiras arremessadas na ocasião. 
O motivo do tumulto foi uma discordância entre docentes e diretores da entidade sobre aprovar ou não a greve da categoria — que já foi estabelecida em várias universidades e institutos federais do país. O sindicato apresentou uma proposta do Estado para evitar a greve. No entanto, professores foram contrários à negociação. Após o conflito, alguns docentes e diretores do sindicato da categoria registraram boletim de ocorrência.
Conteúdo semelhante foi verificado por Aos Fatos, Boatos.org e Fato ou Fake.

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Ítalo Rômany
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