Monitoramento da Lupa mostra uma forte mobilização de parlamentares bolsonaristas e grupos da extrema-direita nas redes sociais para os atos de 7 de setembro, com anúncios impulsionados na Meta com ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes, além de compartilhamento de fakes e mensagens de 'golpe' e 'fraude' nas eleições de 2022.

Multa por uso de VPN inflama conteúdos negativos contra o ministro, enquanto mensagens sobre Musk têm tom de piada. Políticos de direita usam episódio para incitar, novamente, reações contra os poderes e mais de 460 mil usuários recebem mensagem alegando que o Brasil é mais restritivo do que a Rússia sobre o X

A migração de russos à América Latina cresceu desde o início da guerra na Ucrânia. Com ela, também cresceu a propaganda russa na região. Apostando em mensagens feitas em português e espanhol, Moscou utiliza canais no Telegram e no X para tratar EUA e OTAN como ameaças, justificar a guerra na Ucrânia e se promover como bastião da justiça mundial.

Ao menos 242 mensagens circularam no WhatsApp e Telegram tentando associar os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, presos neste domingo, com expoentes da política nacional. Prefeito do Rio, Eduardo Paes, e general Braga Netto também são mencionados.

Venda de cartões de vacina e de outros documentos, como atestado médico, RG e CNH, ocorre livremente em grupos no Telegram e no Facebook. A ação de criminosos vai além, com criação de contas bancárias falsas para aplicação de golpes. Alguns perfis incluem ainda um curso de como criar um documento editável a partir de uma matriz enviada ao usuário.

A desinformação russa está presente no Brasil a partir do Telegram. No aplicativo de mensagens, pelo menos 10 canais com milhares de seguidores distribuem conteúdos que incluem informações falsas que buscam justificar a guerra na Ucrânia e alimentar o discurso contra a comunidade LGBT, disseminando assim a política promovida pelo Kremlin.

Grupo de parlamentares bolsonaristas usou ao menos quatro táticas para disseminar a ideia de que a invasão dos prédios públicos de Brasília em 2023 não tinham caráter golpista. Reportagem detalha as ações, que foram realizadas via redes sociais e aplicativos de mensagem.

Levantamento realizado pela Lupa no Telegram mostra que 71% das mensagens sobre a guerra, enviadas por políticos em seus canais, buscaram capitanear apoio para pautas alinhadas à direita e associar a esquerda ao Hamas. 

Canais do Telegram com milhares de usuários são usados livremente para divulgar desinformação sobre vacinas. Uma busca recente feita pela Lupa identificou ao menos três grupos com conteúdos antivacinas na plataforma, que somam 25,3 mil inscritos. O governo federal estuda criar um canal específico para denúncias de conteúdos da plataforma

Em Brasília a base governista segue se movimentando para que o texto do projeto de lei (PL) 2.630 seja submetido ao plenário da Câmara no segundo semestre de 2023. Entre as iniciativas em andamento estão a definição do órgão responsável por monitorar e fiscalizar a internet que, segundo o relator do projeto, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), estará no texto da proposta e o fatiamento do projeto para evitar desgastes.

A oposição é minoria na CPMI do 8 de janeiro, mas parlamentares de extrema-direita têm conseguido uma imensa projeção de suas ideias sobre o tema em canais do Telegram. Enquanto governistas defendem a responsabilização de Bolsonaro e punição dos financiadores, a oposição reivindica o impeachment de Lula e relativiza a tentativa de golpe de Estado.

O Telegram terá de apagar a mensagem que enviou aos seus usuários contra o PL 2.360  – apelidado de “PL das Fake News”. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (10/5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que ainda estabeleceu que o aplicativo será suspenso no Brasil por 72 horas caso a ordem não seja cumprida.

Serviço de mensagens instantâneas Telegram disparou aos usuários da plataforma uma mensagem contra o PL 2.630/2020, conhecido como “PL das Fake News”. A empresa afirmou que a proposta acaba com a liberdade de expressão no país.

O debate nas redes sociais sobre o Projeto de Lei nº 2.630/2020, que ficou conhecido como “PL das Fake News”, tem sido feito com a divulgação de informações falsas sobre o conteúdo da proposta. A iniciativa visa à regulamentação de plataformas no Brasil

Post divulga uma nota conjunta assinada por Google, Meta, Twitter, Telegram e Spotify, com data de 2 de maio, informando que as plataformas vão suspender seus serviços no Brasil a partir do dia 4 de julho. O objetivo seria defender a liberdade de expressão e a democracia no Brasil. O conteúdo é falso. As empresas não divulgaram o comunicado.

Levantamento divulgado pela Sala de Articulação contra a Desinformação mostra que gravações de curta duração contendo informações falsas migraram para outras redes sociais e aplicativos de mensagem. Isso impulsionou a disseminação de conteúdos enganosos durante o período eleitoral, mas empresas não colaboraram conjuntamente para frear o processo.

Reports received by the Lupa nos Golpistas database show that antidemocratic groups shared instructions to protect their identities and erase messages in an attempt to hide evidence and escape prosecution. On messaging apps, there have also been instructions to restrict access to profiles on social networks.

Após os atos golpistas, grupos de esquerda e de direita no Telegram intensificaram a estratégia de se infiltrar em chats de adversários políticos para coletar informações. Uma disputa virtual, em clima de “guerra fria”, também se manifesta na realidade com o embate entre governistas e bolsonaristas sobre quem são os responsáveis ​​pelos ataques.

Denúncias recebidas pelo banco de dados Lupa nos Golpistas mostram que grupos antidemocráticos compartilharam orientações para proteger suas identidades e apagar mensagens, em uma tentativa de esconder provas e fugir das autoridades. Em aplicativos de mensagem, também houve orientação para restringir o acesso aos perfis em redes sociais

No Telegram, grupos de apoiadores de Bolsonaro ofereceram transporte gratuito para a invasão de prédios públicos em Brasília. Durante o domingo, usuários sugereriram que vândalos acampassem dentro dos edifícios invadidos.

Desde a derrota nas eleições, plataformas antes consideradas secundárias, como Telegram, Gettr e TikTok, têm sido usadas diariamente por Bolsonaro para compartilhar mensagens, especialmente com propaganda de ações e programas de seu governo. Só no Telegram, número de inscritos no canal do presidente aumentou 54% em 19 dias

Principais plataformas utilizadas no país têm termos de uso que proíbem a propagação de conteúdo desinformativo sobre as eleições, aponta a recém-lançada plataforma achearegra, iniciativa do InternetLab. No entanto, algumas sanções previstas são genéricas e abrem espaço para a desinformação.

Plataformas de mídia social e aplicativos de mensagem oferecem a possibilidade de encaminhar informações falsas para análise, mas não deixam claro o que ocorre após o envio desses posts. A Lupa analisou os procedimentos criados para reportar desinformação em dez serviços e mostra o passo a passo para fazer denúncias. 

Circula nas redes sociais um trecho de diálogo entre procuradores do Ministério Público Federal (MPF), parte da Operação Spoofing, da Polícia Federal. Nas mensagens, eles criticam o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Naquele dia, ele determinou que investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato saíssem das […]

Circula pelas redes sociais uma mensagem atribuída à conta oficial do aplicativo Telegram no Twitter afirmando que um hacker forjou o conteúdo das mensagens trocadas pelo coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, com o ex-juiz e atual ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro. Conversas entre as duas […]

Pouco antes das 18h do domingo (9), o site The Intercept Brasil publicou uma série de reportagens (em português e em inglês) com o que diz ser um conjunto de conversas privadas mantidas em aplicativos de mensagem por membros da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba – grupo coordenado pelo procurador Deltan Dallagnol – […]